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Com qual porcentagem da população de SC vacinada a vida ‘voltará ao normal’?

Especialista aponta chamado
Com qual porcentagem da população de SC vacinada a vida ‘voltará ao normal’?
Arquivo/Anderson Coelho/ND

Diante do avanço da vacinação em Santa Catarina, fica a dúvida de qual a porcentagem de pessoas vacinadas para que seja possível retornar a uma “vida normal”. Especialistas indicam que o chamado “número mágico” é a imunização de ao menos 70% da população com as duas doses da vacina contra a Covid-19.

Segundo atualização do governo do Estado, até às 18h10 desta segunda-feira (14), Santa Catarina tem 764.879 pessoas, ou 10,55% da população, totalmente imunizada. Ou seja, será necessário pouco mais de 5 milhões de pessoas imunizadas no Estado para alcançar estes 70%.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a previsão é chegar a outubro com ao menos uma dose de vacina aplicada em todos os catarinenses acima de 18 anos.  A informação está na projeção do Calendário de Vacinação contra a Covid-19, que traz detalhes de como será a vacinação por faixa etária, divulgado nesta terça-feira (8).

A chamada “imunidade de rebanho” é um conceito que representa o nível de proteção coletiva que bastaria para conter a transmissão da Covid-19. O conceito se baseia em uma premissa que, quando uma porcentagem suficiente da população está imune ao vírus, cria uma barreira de proteção que protege do vírus o resto.

A maioria dos modelos epidemiológicos, aponta que essa imunidade de grupo seja alcançada quando a proteção atinge entre 60% e 80% da população.

O epidemiologista e professor do Departamento de Saúde Pública da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Fabricio Augusto Menegon, explica que, com 70% da população do Estado totalmente imunizada, a tendência é que haja a baixa na curva de contágio do vírus.

“Trabalhamos com essa possibilidade de 70%. Alguns países conseguiram observar uma queda abrupta do número de novos casos de Covid-19 já com 50% de imunização da população. São países que investiram fortemente na vacinação, eles atacaram o problema de maneira muito disciplinada. Vacinaram rapidamente e em curto espaço de tempo, com contigente populacional muito elevado e então observaram redução de contágio”, afirma o professor.

“Se tratando de um vírus novo, com possibilidade de surgimento de novas variantes, nunca dá para dizer que vamos completamente controlar a pandemia mesmo quando tivermos uma taxa de vacinação maior que 50% no país. A nossa realidade epidemiológica é diferente da de outros países. Aqui a gente está demorando muito tempo pra vacinar um contingente populacional significativo. Isso favorece com que o vírus permaneça circulando com uma alta incidência na população”, completa.

 

 

 
 
 

Fonte(s): REDAÇÃO ND, FLORIANÓPOLIS

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